Segundo o secretário Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Correia, os sinais da economia de Portugal apontam para um crescimento consistente, uma realidade que abre espaço para acolher cada vez mais profissionais lusófonos.
O secretário citou um progresso do emprego e, especialmente uma baixa da taxa de desemprego jovem, que foi de 24% para 19,9%.
Ainda de acordo com João Paulo Correia, em declaração à ONU News, as maiores oportunidades estão nos setores que encontram dificuldade em contratar mão-de-obra: “Há setores de atividade económica em Portugal que assumem publicamente que têm dificuldades em contratar recursos humanos. Portanto, são os chamados setores deficitários em termos de mão-de-obra. E isso significa que o país tem condições de acolher, neste caso concreto, jovens cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa – Cplp que procuram Portugal como destino trabalho.”
As oportunidades oferecidas pelo país incluem qualificações aos estrangeiros e maior contato com o mercado português. A abertura é favorecida por uma combinação de políticas, de acordo com o Secretário.
“Portugal é um país que é referência internacional na política de acolhimento, de hospitalidade e integração. As políticas de integração são muito ativas no país. Acreditamos que estas conjugações entre a política de integração e as necessidades de alguns setores de atividade econômica, no que diz respeito ao mercado de trabalho, serão facilmente conjugáveis. Isso tem feito com que muitos cidadãos e jovens cidadãos da Cplp consigam encontrar em Portugal um destino de trabalho.”
João Paulo Correia explicou que as autoridades do país apostam em se ajustar impulsionando o conhecimento, a transição digital e climática à medida que cresce a demanda interna por trabalho.
“No primeiro trimestre deste ano, Portugal apresentou um número muito expressivo naquilo que é eletricidade consumida com base em energia renovável. Esse número, no plano europeu, faz com que Portugal seja considerado um dos países que está a fazer a transição de forma mais rápida. Temos quase 60% do consumo energético de eletricidade no primeiro trimestre de 2023, que tem origem em fontes renováveis. O país está a fazer a sua transição. Está a dar o salto e isso também se reflete depois nos números da economia e do emprego, que são números positivos e crescentes”.