O setor de saúde tem se destacado na adoção de tecnologia, com previsões de aumento nos investimentos. Segundo o Gartner, os gastos globais em tecnologia da informação (TI) deverão crescer 9,5% até o final de 2024, alcançando US$ 265,2 bilhões. No Brasil, 9,3% do PIB, ou R$ 800 bilhões, são destinados à saúde, mas muitas instituições ainda estão nos estágios iniciais de digitalização.
A pesquisa TIC-Saúde, do Cetic.br, revela que, em 2023, apenas 33% dos estabelecimentos de saúde tinham conexão de internet acima de 100 Mbps, um aumento em relação aos 11% de 2019. Além disso, a porcentagem de instituições que usam prontuários apenas em papel caiu de 30% para 11% entre 2013 e 2023.
Para acelerar a transformação digital, é essencial um planejamento estratégico que inclua investimentos em tecnologia, como atualização de sistemas legados e adoção de soluções em nuvem e inteligência artificial. A segurança dos dados também é uma preocupação, especialmente com o aumento de ciberataques — em 2023, o prejuízo médio foi de US$ 5,3 milhões, segundo a PwC.
A tecnologia traz benefícios significativos, como atendimentos mais rápidos e acesso a inovações em tratamentos, o que aumenta a satisfação dos pacientes e contribui para o crescimento das instituições. Em um setor tão crucial, a preparação para atender às demandas dinâmicas é fundamental.