A sensação de que algo não está bem no ambiente pode ser percebida por muitos. Plantas são conhecidas por absorver energias negativas, e o vaso de sete ervas é uma prática espiritual brasileira rica em tradição. Unindo saberes africanos, indígenas e europeus, ele oferece proteção energética e conexão cultural.
Este guia revela os segredos das sete plantas sagradas, ensinando como cultivá-las e os rituais de ativação que as tornam eficazes. É uma jornada que combina sabedoria ancestral com técnicas de jardinagem.
Origem e Tradição
O vaso de sete ervas tem raízes no Brasil colonial, quando os conhecimentos africanos sobre plantas chegaram com os navios negreiros. Unidos aos saberes indígenas e europeus, formaram a espiritualidade afro-brasileira vista em religiões como a Umbanda e o Candomblé.
Essas ervas são peças centrais nos rituais de proteção, escolhidas por suas capacidades energéticas comprovadas ao longo do tempo.
Significado Espiritual
O número sete tem simbolismos profundos, representando perfeição e conexão espiritual. Nas tradições afro-brasileiras, isso ressoa com a criação, chakras e linhas de trabalho espiritual. Cada erva está ligada a orixás, fortalecendo um campo protetor.
Elas abordam a proteção completa: física, emocional, espiritual, financeira e familiar, criando um escudo contra influências negativas.
As 7 Ervas de Proteção
1. Alecrim (Rosmarinus officinalis)
Consagrada a Oxalá, Ogum e Iemanjá, esta planta purificadora e protetora é reconhecida por irradiar vitalidade e clareza mental, atuando como um purificador potente em defumações e banhos.
2. Espada-de-São-Jorge (Dracaena trifasciata)
A iconicidade desta planta vem de sua capacidade de cortar energias negativas, sendo colocada estrategicamente nas entradas para proteger e discernir influências.
3. Arruda (Ruta graveolens)
Conhecida por quebrar-malefícios, suas pequenas folhas e cheiro forte a tornam essencial contra o mau-olhado, interceptando energias negativas antes de se estabelecerem no ambiente.
4. Pimenteira (Capsicum frutescens)
Ligada aos Exus, essa planta transforma energias negativas em luz, promovendo um ambiente energético positivo e afastando demandas espirituais negativas.
5. Guiné (Petiveria alliacea)
Suas propriedades purificadoras profundas são ideais para remover energias negativas enraizadas, protegendo contra feitiçarias e amarrações.
6. Manjericão (Ocimum basilicum)
Promove prosperidade e harmonia doméstica, atraindo energias positivas relacionadas a relacionamentos e abundância.
7. Comigo-Ninguém-Pode (Dieffenbachia seguine)
Esta planta fortalece o espírito e oferece proteção pessoal, embora sua toxicidade exija cautela.
Cuidados e Cultivo
Os desafios de cultivar estas ervas juntas incluem necessidades distintas de luz, água e solo. Cada planta tem suas exigências específicas, como o alecrim buscando solos alcalinos e bem drenados, enquanto o manjericão precisa de substrato rico.
Para o plantio, opte por um vaso com bom espaço e drenagem, misturando terra vegetal, areia e composto orgânico para atender a maioria das plantas. Mantenha cuidado com a rega e exposição solar adequadas.
Posicionamento Ideal
Coloque o vaso na entrada ou em locais bem iluminados para maximizar a proteção e fluidez energética. Em ambientes comerciais, ele pode atrair prosperidade e clientes com boas intenções.
Montagem do Vaso
Os materiais incluem um vaso grande, substrato equilibrado e mudas saudáveis das sete ervas. A disposição das plantas deve considerar suas necessidades de luz e crescimento.
Ativação e Manutenção
Rituais de consagração e manutenção energética garantem a eficácia protetora do vaso. Realize manutenções como conversas e defumações regulares para manter a energia positiva.
Eventuais desequilíbrios ou incompatibilidades indicarão o momento para replantar ou fazer ajustes. Compreenda que o vaso de sete ervas é temporário, adaptando as condições conforme necessário.
Por fim, respeitando tradições e intenções espirituais, o cultivo deste vaso pode oferecer rica proteção e conexão cultural. Valorize cada etapa do processo, compartilhando suas experiências para manter viva essa tradição sagrada.