Uma pesquisa realizada pela Quaest e divulgada no último domingo revelou que 28% dos brasileiros têm uma opinião negativa sobre a primeira-dama Rosângela Silva, conhecida como Janja. Esse percentual de desaprovação é superior ao de avaliações positivas, que corresponde a 22% dos entrevistados. Além disso, 30% dos participantes da pesquisa classificaram suas opiniões como regulares.
Mudança Nas Opiniões em Um Ano
O levantamento mostra uma inversão no cenário em relação ao ano anterior. Em dezembro de 2023, a opinião pública era predominantemente positiva, com 28% dos brasileiros expressando um júbilo favorável e 26% uma visão negativa sobre Janja. Esses dados, em função da margem de erro de 1 ponto percentual, revelam um empate técnico entre as avaliações no ano passado.
Comparando com o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em fevereiro de 2023, o clima positivo era marcado por 41% de aprovações e somente 19% de avaliações negativas sobre a primeira-dama.
Metodologia da Pesquisa
A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 9 de dezembro de 2024, envolvendo 8.598 entrevistados com idade a partir de 16 anos. A margem de erro da pesquisa é de 1 ponto percentual, garantindo um nível de confiança de 95% nos resultados apresentados.
Obras na Granja do Torto
Recentemente, Lula e Janja apresentaram uma reforma realizada na Granja do Torto, uma das residências oficiais da Presidência da República. As melhorias foram anunciadas em um contexto onde o governo discute um pacote fiscal com a expectativa de economizar R$ 70 bilhões do Orçamento federal.
A reforma inclui uma cascata artificial que se estende até um lago, o qual abriga carpas coloridas em um cenário de águas cristalinas. Esta mudança na Granja do Torto, que é uma propriedade de 37 hectares e se localiza a aproximadamente 17 km do Palácio da Alvorada, tem gerado críticas e recordações históricas.
Referências Históricas
A Granja do Torto é frequentemente rememorada por acontecimentos marcantes, como a publicação de uma reportagem da revista “Veja” em setembro de 1992, que expôs o padrão de vida do então presidente Fernando Collor, enquanto o Brasil enfrentava sérias dificuldades econômicas. Collor, que havia se posicionado contra o uso indevido de recursos públicos, foi posteriormente associado a escândalos de corrupção, tornando o local um símbolo de contrastes sociais.
As imagens da recente cascata na residência oficial vêm à tona como uma alusão a esses eventos do passado, provocando reações diversas na sociedade. A comparação entre as duas gestões levanta discussões sobre a percepção pública e a utilização de recursos estatais em momentos críticos.