Vivian Jenna Wilson, de 21 anos, filha transgênero do empresário Elon Musk, fez sua estreia deslumbrante como drag queen na última sexta-feira (13), em um evento carregado de simbolismo em Los Angeles. Sob o nome artístico Vivlainous, ela subiu ao palco durante o espetáculo “SAVE HER”, um show que mesclou arte, ativismo e crítica social, com performances voltadas para causas sociais e ambientais.
O evento, liderado pela drag queen e ativista Pattie Gonia, teve como objetivo arrecadar fundos para apoiar organizações que ajudam imigrantes perseguidos nos Estados Unidos, especialmente após mudanças nas políticas migratórias durante o governo Trump. Durante o espetáculo, mensagens de impacto, como “Ninguém é ilegal em solo roubado”, foram projetadas nos telões, intensificando o tom de protesto.
Vestindo um figurino metálico e empunhando a bandeira trans em um gesto marcante de orgulho e representatividade LGBTQIA+, Vivian emocionou o público ao som de “Wasted Love”, canção vencedora do Eurovision 2025, interpretada pelo cantor austríaco JJ.
Vivian, fruto do casamento de Elon Musk com a escritora canadense Justine Wilson, se declarou mulher trans em 2020 e enfrentou uma jornada de desafios ao longo de sua transição. Enquanto contou com o apoio de sua mãe, Vivian revelou em entrevistas a resistência por parte de seu pai, Elon Musk, conhecido por posicionamentos públicos contrários à diversidade de gênero. Em 2022, ela legalizou o rompimento familiar ao remover o sobrenome do pai de seus documentos oficiais.
Apesar do impacto positivo e da crescente visibilidade de Vivian na comunidade LGBTQIA+, o empresário, dono da plataforma X (antiga Twitter), não comentou publicamente a estreia da filha. Ele segue reforçando seu discurso crítico à inclusão de questões de gênero, associando-as à chamada “ideologia woke” e se posicionando contra políticas públicas que promovam diversidade.
A estreia de Vivian Jenna Wilson como Vivlainous demonstra não apenas seu talento artístico, mas também sua força como símbolo de resistência e representatividade em tempos desafiadores para as comunidades marginalizadas.