A Copa do Mundo de Clubes recentemente experienciou seu terceiro jogo paralisado devido a questões climáticas. A partida entre Palmeiras e Al-Ahly, realizada no MetLife Stadium, em Nova Jérsei, foi interrompida aos 17 minutos do segundo tempo por um alerta de tempestade, após a emissão de trovões na área.
A polícia de Nova Jérsei enviou um aviso aos celulares locais recomendando que todos deixassem áreas descobertas, como parte da arquibancada e o campo, devido ao risco de mau tempo. Este episódio resultou em uma interrupção de 50 minutos.
Outros dois jogos também enfrentaram paralisações: Mamelodi Sundowns (África do Sul) contra Ulsan HD (Coreia do Sul) e RB Salzburg (Áustria) contra Pachuca (México). Mas como funcionam essas paralisações em jogos nos Estados Unidos?
Paralisações esportivas são comuns nos EUA, onde uma legislação específica proíbe a realização de atividades ao ar livre em casos de alertas de tempestade. O Sistema de Alerta de Emergências (EAS) é um sistema nacional que comunica informações cruciais, como alertas meteorológicos, através de emissoras de rádio, TV e provedores de internet, baseado em dados de agências como a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA).
As autoridades locais demonstram preocupação com a intensidade das tempestades, que podem ser muito mais severas do que as enfrentadas no Brasil. Além das tempestades, fenômenos como tornados e furacões ocorrem com frequência, levando à construção de muitas residências com materiais que suportam melhor essas condições climáticas.
A força desses eventos pode causar danos significativos, o que torna a paralisação de atividades ao ar livre não apenas uma precaução necessária, mas uma medida obrigatória para garantir a segurança dos envolvidos.