terça-feira, 1 de abril de 2025

Dry Martini: lendas e ingredientes que renovam o drinque

O Dry Martini se destaca como um dos coquetéis mais reverenciados na mixologia, sendo um verdadeiro sinônimo de sofisticação. Sua receita simples contrasta com a complexidade na execução, o que o torna um desafio para bartenders e uma escolha de prestígio para os amante da bebida.

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A origem do Dry Martini é envolta em mistério, com várias teorias sobre sua criação. Alguns atribuem sua invenção ao bartender Jerry Thomas, que em 1862 criou o coquetel Martinez, uma versão primitiva do Martini que combinava gin, vermute doce e marasquino. Outros acreditam que o coquetel moderno teve destaque no Hotel Knickerbocker, em Nova York, no início do século 20. Independentemente de sua real origem, o Dry Martini tornou-se um ícone da coquetelaria, especialmente popular na década de 1920, tanto entre os sofisticados quanto entre os rebeldes da Lei Seca.

A receita tradicional do Dry Martini combina gin e vermute seco, frequentemente na proporção de cinco partes de gin para uma parte de vermute. Contudo, essa proporção tem se modernizado, com muitos bartenders hoje optando por um equilíbrio mais leve: quatro partes de gin para duas partes de vermute seco, com a bebida finalizada com uma azeitona ou um twist de limão.

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Variações de Dry Martini

O Dry Martini é uma bebida altamente versátil, resultando em diversas variações clássicas e modernas:

– Dirty Martini: incorpora salmoura de azeitona, conferindo um sabor mais salgado e encorpado.
– Vesper Martini: famoso pelo romance “Casino Royale”, combina gin, vodka e Lillet Blanc.
– Reverse Martini: altera as proporções típicas, com mais vermute do que gin, resultando em um coquetel mais leve.
– Fifty Fifty (50/50): utiliza partes iguais de gin e vermute.
– Freezer Martini: gin e vermute são resfriados no freezer antes de serem misturados, criando uma textura aveludada.

A inclusão de vodka na receita, popularizada pelos filmes de James Bond, também é uma prática comum em algumas regiões da Europa e da Ásia, onde é comum que o pedido inclua a escolha entre gin e vodka.

Evolução do Dry Martini

Apesar de suas raízes clássicas, o Dry Martini continua a evoluir. Ingredientes artesanais e técnicas modernas, como infusões, têm ampliado as possibilidades de personalização dessa bebida icônica. Com a ampla variedade de gins disponíveis, cada um com aromas e sabores únicos, as criações são quase infinitas.

Atualmente, o Dry Martini é considerado uma declaração de estilo e técnica, sendo apreciado tanto em bares renomados quanto em reuniões informais. Seu apelo atemporal é resultado de sua simplicidade e adaptabilidade, refletindo a personalidade de quem o prepara e a essência de quem o aprecia.

Qualquer que seja a receita, a verdade é que o Dry Martini é uma experiência pessoal, ideal para cada momento. A verdadeira receita perfeita é aquela que atende ao seu desejo particular, seja em um bar elegante ou em um ambiente mais descontraído. Portanto, não hesite em experimentar, criando o seu Dry Martini ideal, pois esse clássico é tanto uma tradição quanto uma canvas para inovação.


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Leticia Aguiar

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