A pré-temporada de 2025 no ténis já está em andamento, com os tenistas se preparando para o Open da Austrália. Um tema recorrente nesse contexto é a discussão sobre a igualdade salarial entre homens e mulheres. Nikolay Davydenko, ex-tenista russo, expressou sua opinião de que é “injusto” que homens e mulheres recebam os mesmos prêmios em grandes competições, como os Grands Slams.
Davydenko, que alcançou a terceira posição no ranking mundial e conquistou as ATP Finals em 2009, argumenta que os tenistas dedicam-se três vezes mais que as tenistas durante essas competições. Para ele, enquanto isso pode ser aceitável em torneios menores, como os de categoria 250, 500 ou 1000, a situação muda em eventos de Grand Slam.
Ele exemplificou seu ponto afirmando que, em muitos casos, a pressão e a intensidade dos jogos em um Grand Slam são significativamente diferentes. Por exemplo, em sua perspectiva, Serena Williams venceu muitos de seus títulos sem enfrentar desafios substanciais, frequentemente terminando suas partidas com placares expressivos sem mostrar sinais de estresse ou cansaço.
Esse debate sobre a disparidade no esforço e na recompensa entre os gêneros no ténis continua a gerar discussões acaloradas, levantando questões sobre a natureza da competição e a equidade no esporte.