O Ministério da Educação (MEC) deu início ao 1º Encontro do Marco Referencial de Equidade na Educação, que ocorre na Universidade de São Paulo (USP) de 7 a 9 de maio. Este evento, organizado pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), busca promover uma construção coletiva e eficaz do Marco Referencial de Equidade na Educação Básica.
A importância do encontro
O evento reunirá uma diversidade de especialistas em educação, gestores públicos, legisladores, representantes do Ministério Público, ativistas e integrantes de movimentos sociais. O objetivo é repensar as bases do sistema educacional brasileiro, considerando as diretrizes do Plano Nacional de Educação (PNE) e a criação de um Sistema Nacional de Educação. A secretária da Secadi, Zara Figueiredo, destacou que esse marco será um guia que permitirá identificar e lidar com as desigualdades presentes na educação.
Estrutura do Marco Referencial
O Marco Referencial de Equidade tem como meta oferecer uma estrutura prática que incorpore a equidade como um dos princípios fundamentais das políticas educacionais. Ele reconhece que o sistema educacional brasileiro, historicamente marcado por desigualdades, requer abordagens que levem em conta a distribuição desigual de recursos e oportunidades, promovendo a valorização das diversidades.
Investimentos em equidade
Durante o evento, foi lançado o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) Equidade, com investimento previsto de R$ 1,3 bilhão até 2026. O prazo para adesão ao programa vai até 6 de junho, destacando o compromisso do MEC em discutir e promover a equidade na educação.
Premiação para inovações educacionais
Além das discussões, será anunciado o Edital da Medalha Paulo Freire, que visa reconhecer e incentivar experiências educacionais inovadoras voltadas para a superação do analfabetismo no Brasil, inseridas no contexto do Pacto Nacional pela Superação do Analfabetismo e Qualificação da Educação de Jovens e Adultos (Pacto EJA).
Essas ações refletem um esforço contínuo para promover a equidade nas políticas públicas educacionais no Brasil, fundamentadas na colaboração e no reconhecimento das diversidades.