O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou que todos os ovos de granja utilizados para incubação, provenientes da propriedade onde foi registrado o primeiro caso de gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP), foram rastreados. Esses ovos estão destinados a incubatórios em Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.
Medidas de saúde pública
O Mapa informou que já foram implementadas as ações de saneamento necessárias, conforme o plano de contingência para gripe aviária e a doença de Newcastle. Entre as medidas, está a destruição dos ovos infectados. Recentemente, o governo de Minas Gerais decidiu descartar 450 toneladas de ovos fecundados e outros materiais associados como uma ação preventiva.
A importante decisão foi ressaltada pelo governo estadual, que enfatizou a necessidade de manter o controle sanitário, garantindo a contenção da doença e preservando a capacidade produtiva do setor avícola.
Segurança na avicultura
Ainda segundo o Mapa, não há evidências de contaminação nos ovos analisados, e todas as ações necessárias foram tomadas para proteger a avicultura nacional.
Novos casos de gripe aviária
O primeiro caso do vírus IAAP foi confirmado recentemente em uma granja na cidade de Montenegro, no Rio Grande do Sul. A pasta ressaltou que a doença não se transmite pelo consumo de carne ou ovos, assegurando a segurança alimentar.
Impactos comerciais
Desde o registro desse caso, países como China, União Europeia e Argentina suspenderam as importações de carne de frango brasileira por um período inicial de 60 dias. Embora a situação esteja concentrada em uma região específica, as restrições comerciais se aplicam a todo o território nacional, devido a acordos comerciais firmados com o Brasil.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que diversos casos de IAAP foram reportados globalmente desde 2006, com predominância na Ásia, África e norte da Europa.