Quando falamos em acessibilidade, estamos falando sobre igualdade de oportunidades, respeito e inclusão. O termo PCD significa Pessoa com Deficiência, abrangendo aqueles que possuem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, que podem dificultar sua interação plena na sociedade em condições de igualdade com as demais pessoas. Esse conceito vai além de uma definição; é um convite para refletirmos sobre como nossas cidades estão preparadas para receber todos os cidadãos de forma digna e inclusiva.
Acessibilidade é o conjunto de medidas e condições que garantem às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida o direito de se locomover, utilizar espaços, serviços e participar ativamente da sociedade. Isso inclui desde a construção de rampas e calçadas niveladas até a oferta de transporte público adaptado e sinalização tátil para pessoas com deficiência visual. O conceito de mobilidade reduzida também se aplica a idosos, gestantes, pessoas com crianças de colo e indivíduos temporariamente incapacitados, como aqueles que se recuperam de uma cirurgia ou lesão.

Cidades acessíveis são fundamentais para promover a qualidade de vida e o bem-estar de todos os seus habitantes. Uma cidade que valoriza a acessibilidade não apenas cumpre uma obrigação legal, mas também se compromete com o respeito às diferenças e a construção de um espaço mais humano e inclusivo. Infraestruturas acessíveis, como prédios adaptados, transporte público adequado e equipamentos urbanos pensados para todos, proporcionam autonomia e segurança às pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.
No Brasil, a acessibilidade é respaldada pela Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015) e pela Lei Federal de Acessibilidade (Lei 10.098/2000), que estabelecem regras para eliminar barreiras físicas e garantir o acesso universal. Além disso, a NBR 9050, norma da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), traz diretrizes detalhadas sobre como projetar espaços e edificações acessíveis, contemplando desde a largura mínima de portas e corredores até a instalação de corrimãos e pisos táteis.
Ainda há muito a ser feito para que a acessibilidade deixe de ser uma exceção e se torne a regra em nossas cidades. Cada rampa construída, cada elevador instalado e cada sinalização adaptada são passos concretos rumo a uma sociedade mais inclusiva e igualitária.
O desafio está lançado: que tal começarmos agora a construir cidades mais acessíveis para todos?
Nos encontramos na próxima coluna!