Um grupo de líderes políticos de Brasil, Espanha, Chile, Uruguai e Colômbia se reuniu em Santiago para discutir a importância da democracia, autodeterminação e distribuição de renda. Em um artigo publicado à véspera da Reunião de Alto Nível “Democracia Sempre”, eles abordaram os desafios enfrentados pela democracia em todo o mundo, incluindo a erosão das instituições democráticas e o aumento dos discursos autoritários.
A situação atual demanda ação. Os líderes ressaltam que não é hora de imobilismo ou medo; é fundamental agir com esperança e responsabilidade. A verdadeira defesa da democracia vai além das palavras; requer esforços para renová-la e torná-la relevante para todos, especialmente para aqueles que sentem que suas promessas não foram cumpridas. Uma democracia forte é crucial para oferecer oportunidades às próximas gerações e enfrentar desafios globais, como a inteligência artificial e as mudanças climáticas.
O encontro em Santiago se propõe a ser um passo significativo na defesa da democracia como um bem comum, ampliando a discussão iniciada durante a Assembleia Geral das Nações Unidas no ano anterior. A construção de uma democracia sólida não se limita apenas aos governos; é essencial mobilizar a sociedade civil, juventude e diversas organizações para que a democracia recupere sua capacidade transformadora.
Além disso, é necessário condenar as tendências autoritárias e apresentar soluções positivas, como reformas estruturais para combater desigualdades. A história demonstra que a democracia é o melhor caminho para assegurar paz e inclusão social. Portanto, desenvolver estratégias comuns em prol do multilateralismo e dos direitos humanos é uma prioridade.
Os líderes concordam que defender a democracia envolve melhorar a resposta do Estado às demandas sociais, governando com eficácia e justiça. A tarefa de promover a democracia é urgente, exigindo não apenas resistência, mas também propostas concretas para avançar rumo a um futuro mais justo e igualitário.