sábado, 4 de janeiro de 2025

Brasil assume presidência do BRICS

O Brasil inicia sua presidência do BRICS a partir de 1° de janeiro de 2025, marcando um momento significativo para o agrupamento formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de novos integrantes como Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Este fórum desempenha um papel crucial na articulação político-diplomática dos países do Sul Global, com enfoque na cooperação em áreas essenciais.

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Fortalecendo a cooperação do Sul Global

Sob o lema “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global por uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”, a presidência brasileira se desenvolverá em torno de dois eixos principais: a Cooperação do Sul Global e a Reforma da Governança Global. Essa abordagem visa fomentar um debate abrangente sobre temas como governança global inclusiva, inteligência artificial e financiamento para combater as mudanças climáticas.

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Prioridades da presidência brasileira

As prioridades da presidência do Brasil no BRICS estão refletidas em cinco pontos principais:

1. Facilitar o comércio e investimentos entre os países do BRICS, desenvolvendo novos meios de pagamento.
2. Promover uma governança inclusiva e responsável da inteligência artificial voltada para o desenvolvimento.
3. Aprimorar as estruturas de financiamento para enfrentar as mudanças climáticas, em diálogo com a COP 30, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2025.
4. Estimular projetos de cooperação na área de saúde pública entre os países do Sul Global.
5. Fortalecer as instituições do BRICS.

O embaixador Eduardo Saboia, sherpa do Brasil no BRICS, destaca a importância da união e do entendimento entre as nações do agrupamento para construir um mundo mais sustentável e colaborativo.

Construindo influência no cenário internacional

O BRICS visa aumentar a influência dos países do Sul Global na governança internacional e impulsionar o desenvolvimento socioeconômico sustentável, promovendo a inclusão social. A diversidade dos membros, com sistemas políticos distintos e desafios variados, é vista como uma oportunidade para encontrar soluções coletivas que beneficiem as populações.

Agenda de debates extensiva

Durante sua presidência, o Brasil será responsável pela organização de mais de 100 reuniões entre fevereiro e julho de 2025, em Brasília, onde representantes dos países membros discutirão as prioridades. A Cúpula do BRICS, um espaço de deliberação entre chefes de Estado e Governo, está programada para julho no Rio de Janeiro. O mandato brasileiro se estenderá até 31 de dezembro de 2025.

Mudança de liderança rotativa

A presidência do BRICS segue um modelo rotativo, com troca de comando entre os membros, respeitando a ordem do acrônimo. Com a recente inclusão de novos membros, o agrupamento considerará a necessidade de uma nova fórmula de rotatividade em suas futuras reuniões.

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