A queda capilar é uma preocupação crescente na sociedade atual, afetando cerca de 42 milhões de brasileiros que sofrem de alopecia, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Essa condição, comumente conhecida como calvície, não prejudica apenas os homens, mas também tem um impacto significativo em muitas mulheres.
Identificando as Causas da Queda de Cabelo
A queda de cabelo pode ocorrer por diversas razões, sendo fundamental uma avaliação médica minuciosa para determinar o tratamento mais adequado antes de considerar um transplante capilar. O especialista em tricologia, Dr. Rhyan Alves, afirma que há várias opções de tratamento personalizadas disponíveis para cada caso.
“É essencial seguir os passos necessários para um diagnóstico adequado e estar ciente das opções de tratamento para entender quando a cirurgia de transplante capilar é realmente indicada,” explica o médico.
Primeiros Passos no Diagnóstico
O diagnóstico de alopecia inicia-se com uma anamnese detalhada, que analisa o início da queda (se súbita ou gradual) e o padrão da perda (difusa, localizada ou em áreas específicas). Também são considerados fatores associados, como estresse, uso de medicamentos e alterações hormonais.
O exame físico do couro cabeludo é crucial, incluindo o teste de tração capilar, que pode indicar problemas se mais de cinco fios se soltarem facilmente. Exames complementares, como hemograma e dosagens de ferritina, TSH, vitamina D e zinco, ajudam a identificar possíveis deficiências nutricionais ou distúrbios hormonais. A tricoscopia é outro recurso importante para diferenciar os tipos de alopecia, como androgênica, areata ou cicatricial.
Tipos Comuns de Alopecia e Seus Tratamentos
Dr. Rhyan Alves observa que diferentes tipos de queda de cabelo requerem abordagens específicas:
– Eflúvio telógeno: queda temporária devido a estresse ou deficiências. O tratamento foca na causa e pode incluir minoxidil.
– Alopecia androgênica: calvície genética que pode ser tratada com finasterida ou dutasterida (homens) e espironolactona (mulheres), além de microagulhamento.
– Alopecia areata: placas autoimunes tratadas com corticoides e, em casos graves, imunossupressores.
– Alopecias cicatriciais: a inflamação deve ser controlada antes do transplante.
Tratamentos Clínicos Disponíveis
Antes da cirurgia, várias opções podem ser testadas, começando pelo minoxidil, que estimula o crescimento capilar. Medicamentos antiandrogênicos e a reposição de vitaminas e minerais também são frequentemente utilizados. O médico enfatiza a importância de métodos como microagulhamento e LED terapia. O transplante capilar é considerado somente após seis a 12 meses de tentativa de tratamento sem resposta ou em casos de perda definitiva dos folículos.
Quando o Transplante Capilar é Indicado?
Uma pesquisa da Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar indica que 80% dos pacientes que se submetem a transplantes capilares no Brasil apresentam queda de cabelo de origem genética. A cirurgia é recomendada quando:
– Há perda capilar irreversível, como em alopecia androgênica avançada.
– Tratamentos clínicos não apresentaram resultados após um período de tentativas.
– O paciente apresenta uma área doadora saudável e expectativas realistas.
“Não realizamos transplantes em fase ativa de queda, como na alopecia areata descontrolada. A idade e o padrão de calvície também são considerados para evitar resultados insatisfatórios,” destaca o especialista.
O Tratamento Personalizado para Queda Capilar
Dr. Rhyan Alves reforça que o tratamento para queda capilar deve ser individualizado, começando com um diagnóstico preciso e terapias clínicas. “O transplante pode ser uma solução eficaz, mas deve ser devidamente indicado. O objetivo é sempre proporcionar o melhor resultado, com segurança e naturalidade,” conclui.
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