Aniversariar, para mim, sempre carrega um sentimento profundo, semelhante à renovação que o ano novo traz. Tenho o hábito de desejar a todos que fazem aniversário que o ano seja tão bom quanto o dia que comemoram — desejo isso para mim também. Esse é um momento de recomeço.
A expectativa de passar dos quarenta e nove para os cinquenta anos foi enorme. Afinal, cinquenta é uma data emblemática. A comemoração foi especial, e, apesar dos desafios enfrentados no ano anterior, aprendi muito. E são nesses momentos difíceis que encontramos os maiores aprendizados. Os ensinamentos do ano passado já estão sendo colocados em prática desde o início de janeiro, com determinação e vitalidade.
Com cinquenta anos, decidi que era tempo de fazer uma limpeza — não só física, mas espiritual. É hora de reciclar o que pode ser aproveitado e descartar o que já não faz sentido em minha vida. No ano anterior, planejei e realizei a primeira festa significativa de aniversário. Este ano, a celebração foi mais íntima, reunindo amigos e familiares queridos, e isso foi igualmente gratificante. Percebi que a essência de aniversariar não reside em grandes festas, mas sim na troca e presença verdadeira de quem amamos.
Espero que este ano que se inicia, duplamente para mim — tanto como ano novo quanto como novo ciclo de vida —, seja menos árduo, que eu possa arrastar menos correntes e esteja cercada de pessoas que me desejam bem. A promessa para este novo ciclo é valorizar as pessoas ao meu redor sem projeções irreais, aceitando-as como são, e isso é o que realmente importa.
Aos que também são de janeiro, capricornianos, somos, sim, persistentes e às vezes teimosos, mas nosso compromisso e foco nas pessoas que amamos são inabaláveis. Que todos possamos celebrar, renovar e seguir em frente com empoderamento e inclusão. Que venha 2025! Na minha jornada, ele se inicia duas vezes: com o ano novo e com o meu aniversário. Vamos juntos, rumo a mais cinquenta!