A língua portuguesa, com toda a sua complexidade e beleza, pode apresentar desafios até mesmo para os falantes nativos. Neste artigo, exploraremos onze equívocos comuns que muitas vezes escapam à nossa atenção, mas que podem impactar significativamente a clareza e a precisão da comunicação escrita e oral.
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- Aonde ou Onde? “Aonde” indica movimento, enquanto “onde” indica lugar. Por exemplo, “Aonde você vai?” (movimento) e “Onde você está?” (lugar).
- Atrás ou Atraz? A forma correta é “atrás”. “Atraz” não existe na língua portuguesa. Por exemplo, “Ele está atrás da casa”.
- Concerteza ou Com certeza? A expressão correta é “com certeza”. “Concerteza” é uma grafia incorreta. Por exemplo, “Com certeza irei ao evento”.
- Despercebido ou Desapercebido? A forma correta é “despercebido”. “Desapercebido” é uma grafia incorreta. Por exemplo, “O erro passou despercebido”.
- Encher ou Enxer? A forma correta é “encher”. “Enxer” é uma grafia incorreta. Por exemplo, “Vou encher o copo com água”.
- Impressão ou Emprêssão? A forma correta é “impressão”. “Emprêssão” é uma grafia incorreta. Por exemplo, “Tive uma boa impressão do filme”.
- Intersecção ou Interseção? A forma correta é “interseção”. “Intersecção” é uma grafia incorreta. Por exemplo, “A interseção das ruas é bem sinalizada”.
- Porquê, Por que, Por quê ou Porque? “Porquê” é um substantivo e equivale a “motivo”. “Por que” é usado em perguntas. “Por quê” é usado no final de frases interrogativas. “Porque” é usado nas respostas ou para indicar causa. Por exemplo, “Não entendi o porquê da sua ausência”, “Por que você está tão triste?”, “Você está triste por quê?” e “Estou triste porque perdi meu cachorro”.
- Sobretudo ou Sobre tudo? A forma correta é “sobretudo”. “Sobre tudo” não tem o mesmo significado. Por exemplo, “Gosto de comer de tudo, sobretudo massas”.
- Trás ou Trás? A forma correta é “trás”. “Trás” indica lugar posterior ou atrás. Por exemplo, “Ele está trás da árvore”.
- Xícara ou Chícara? A forma correta é “xícara”. “Chícara” é uma grafia incorreta. Por exemplo, “Tomarei uma xícara de café”.
* Quero dedicar este artigo a um conterrâneo de Cachoeiro, que se tornou mais do que apenas um parceiro de histórias – um confidente de segredos, um cúmplice de comentários sarcásticos sobre coisas estranhas e, principalmente, o grande amor da minha vida.
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