O capixaba Casé, de 46 anos, está de volta ao Espírito Santo depois de participar de um campeonato internacional. O jogador, com seus 2,03m de altura, conquistou pela terceira vez o título do Mundial de Basquete Master em Córdoba, na Argentina.
O primeiro veio em 2012, na Grécia, pela seleção brasileira master na categoria acima de 35 anos. Em 2019, ele voltou a ser campeão do mundo, dessa vez na disputa do basquete 3×3 em Cancún, no México. E em 2023, na Argentina, na categoria acima de 45 anos. O ala/pivô também recebeu o prêmio de MVP (melhor jogador) da final, disputada contra a Argentina.
Junto com Casé, defenderam a seleção brasileira: Augusto Barbosa, Marcel Mourão, Ygor Klemensov, Fernando Coloneze, Kidão, Douglas Motta, Walldson Tenório, Diego Senger e Fabio Sapão.
A decisão foi na terra do craque Manu Ginóbilli, um dos maiores nomes da história do basquete argentino e mundial. Esta conquista teve um sabor diferente, disse Casé, por ter sidno contra a Argentina. O atleta foi revelado pelo Saldanha da Gama e tem extensa carreira no basquete profissional e, depois, no master, tanto na modalidade tradicional como no basquete 3×3.
Sem apoio, Casé pensou em desistir de viajar e precisou fazer vaquinha pra custear passagens, hospedagem, alimentação, uniformes e até a inscrição, que era em dólar. “Com a ajuda dos amigos, consegui defender o Brasil na competição”, disse o jogador.
O tricampeão mundial contou ainda que um dos momentos mais difíceis foi na semifinal na partida contra o Chile, quando marcou Alex Blackwell, que já esteve na NBA – Basquete Profissional dos Estados Unidos. Casé retorna para dar continuidade ao trabalho que realiza no projeto de basquete para jovens, em Vitória.
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