O Brasil começa sua participação nos Jogos Paralímpicos de Paris com a ambição de alcançar a melhor campanha de sua história. O Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) inveja a maior delegação brasileira da história para a competição, com 280 atletas, sendo 255 com deficiência, 19 guia atletas (18 para o atletismo e 1 para o triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo.
De acordo com Mizael Conrado, presidente do CPB, a meta é conquistar entre 70 e 90 medalhas e alcançar uma posição entre os oito primeiros. “Nossa expectativa é de que o Brasil faça a melhor campanha de todos os tempos em Paris”, afirmou Conrado. Os Jogos Paralímpicos de Paris ocorreram entre 28 de agosto e 8 de setembro.
O objetivo é superar o desempenho das edições anteriores. Nos Jogos do Rio de Janeiro (2016) e Tóquio (2020), o Brasil conquistou 72 medalhas em cada edição, com um recorde de 22 medalhas de ouro em Tóquio, superando as 21 conquistas de ouro em Londres (2012). Em 2016, o Brasil ganhou 14 ouros.
O país competirá em 20 das 22 modalidades, incluindo atletismo, badminton, bocha, canoagem, ciclismo, esgrima em cadeira de rodas, futebol de cegos, goalball, hipismo, halterofilismo, judô, natação, remo, tênis em cadeira de rodas, taekwondo, tênis de mesa, tiro com arco, tiro esportivo, triatlo e vôlei sentado. Apenas basquete em cadeira de rodas e rúgbi em cadeira de rodas não contarão com representantes brasileiros.
O Brasil busca a medalha número 400 na história dos Jogos Paralímpicos, tendo conquistado até agora 373 medalhas (109 ouros, 132 pratas e 132 bronzes).
A Cerimônia de Abertura dos Jogos será realizada às 15h (horário de Brasília) desta quarta-feira. Pela primeira vez, o evento será realizado fora de um estádio, com o desfile dos atletas começando na parte inferior da avenida Champs-Élysées e se estendendo até a Place de la Concorde.