O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou alta de 0,59% em maio deste ano.De acordo com a FGV, o índice acumula variação de 8,83% em 12 meses, a maior taxa desde o início da série histórica, em janeiro de 2019.
Em maio, a única cidade a apresentar queda na variação média do aluguel residencial foi São Paulo (-0,26%). No mês anterior, a capital paulista havia tido inflação de 1,27%.
As outras três cidades apresentaram inflação em maio e taxas mais altas do que as observadas no mês anterior: Rio de Janeiro (1,31% em maio ante uma taxa de 0,31% no mês anterior), Belo Horizonte (1,97% em maio ante -0,07% em abril) e Porto Alegre (0,87% em maio ante 0,82% em abril).
Na variação anual, três das quatro cidades tiveram alta na taxa de inflação de abril para maio: Rio de Janeiro (de 8,70% para 10,33%), Belo Horizonte (de 14,87% para 15,96%) e Porto Alegre (de 7,17% para 8,06%). Em São Paulo, a taxa caiu de 6,54% para 6,49%.
Setores
- Habitação
- Transportes
- Alimentação
Seis das oito classes de despesas do IPC de maio registraram alívio na variação. São elas:
- Habitação: de 0,93% em abril para -2,57% em maio, com destaque para a tarifa de eletricidade residencial (-0,91% para -13,71%)
- Transportes: de 2,94% em abril para 1,20% em maio
- Alimentação: de 1,82% para 0,87%
- Comunicação: de 0,00% para -0,23%
- Despesas Diversas: de 0,84% para 0,62%
- Vestuário: de 1,23% para 1,20%
Nessas classes, os itens com maior influência foram gasolina (5,86% para 1,01%), hortaliças e legumes (12,05% para -2,26%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,10% para -0,36%), conserto de bicicleta (1,74% para 0,05%) e calçados (1,65% para 1,15%), respectivamente.
Na direção oposta, Educação, Leitura e Recreação (1,57% para 3,17%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,75% para 1,00%) registraram avanço da inflação.
Nesses grupos, os itens com maior peso foram passagem aérea (9,50% para 18,39%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (0,51% para 1,63%).