O presidente-executivo da Meta Platforms, Mark Zuckerberg, lançou na quarta-feira (27) os óculos inteligentes Ray-Ban que podem transmitir vídeos diretamente no Facebook, bem como uma atualização de seus óculos de realidade virtual.
Zuckerberg disse que os produtos unem os mundos real e virtual, e destacou que parte do que a Meta oferece é inteligência artificial gratuita ou de baixo custo que pode se integrar à vida diária.
O Quest, da Meta, é o mais vendido no segmento crescente de realidade virtual, e executivos da empresa disseram que o produto tem o melhor custo-benefício do setor, um aceno ao iminente lançamento do headset da Apple, que é muito mais caro.
Zuckerberg disse que uma nova geração de óculos inteligentes Ray-Ban da Meta começará a ser vendida em 17 de outubro, ao preço de 299 dólares.
O dispositivo incorporará um novo assistente de IA da Meta e será capaz de transmitir ao vivo o que um usuário estiver vendo diretamente para o Facebook e Instagram, um avanço em relação à geração anterior, que era capaz de tirar fotografias.
Zuckerberg falou na conferência Meta Connect, o maior evento do ano da empresa de redes sociais, assim como sua primeira conferência presencial desde o início da pandemia.
Ele também disse que o mais recente headset de realidade mista Quest começará a ser vendido em 10 de outubro.
Zuckerberg ainda apresentou os primeiros produtos de IA generativa da empresa para o consumidor, incluindo o chatbot Meta AI que pode gerar respostas de texto e imagens fotorrealistas.
“Às vezes, inovamos ao lançar algo que nunca foi visto antes”, disse Zuckerberg. “Mas, às vezes, inovamos ao pegar algo incrível, porém super caro, e torná-lo acessível para todos ou até mesmo gratuito”, completou.
Em entrevista à Reuters, o presidente para Assuntos Globais da Meta, Nick Clegg, afirmou que a empresa tomou medidas para filtrar detalhes privados dos dados usados para treinar o modelo, e também impôs restrições ao que a ferramenta poderia gerar, como a proibição da criação de imagens realistas de figuras públicas.
“Nós tentamos excluir conjuntos de dados que contenham uma grande quantidade de informações pessoais”, disse Clegg, citando o LinkedIn como exemplo de site cujo conteúdo não foi utilizado deliberadamente.
*Com informações do portal Terra
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