terça-feira, 10 de dezembro de 2024

Ripley da Netflix tinha que ser em preto e branco

A minissérie Ripley, disponível na plataforma de streaming Netflix, lançada em abril de 2024, é uma das adaptações do aclamado romance policial de Patricia Highsmith: O talentoso Ripley. 

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A obra ganhou uma adaptação para o cinema em 1999, estrelado por celebridades de peso: Matt Damon (Ripley), Jude Law (Dickie Greenleaf), Gwyneth Paltrow (Marge Sherwood), Cate Blanchett (Meredith Logue), Philip Seymour Hoffman (Freddie Miles) e outros.

Mas a minissérie Ripley não fica para trás quando o assunto são os seus protagonistas e coadjuvantes. O protagonista nesta adaptação é interpretado por Andrew Scott, seguido pelo elenco: Johnny Flynn (Dickie Greenleaf), Dakota Fanning (Marge Sherwood), Coco Summer (Freddie Miles), Maurízio Lombardi (Inspector Pietro Ravini). 

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Por enquanto chega das celebridades, afinal do que se trata a minissérie? Se você não conhece o romance ou o filme de 1999, talvez a breve sinopse da Netflix seja o suficiente: “Um vigarista é atraído para um mundo de riqueza e privilégio depois de aceitar um trabalho na Itália. Mas para ter a vida que quer, ele tem de criar uma rede de mentiras”. 

Após assistir os 8 episódios, sejamos sinceros, a sinopse da plataforma é muito rasa, mas como sintetizar uma história em duas linhas? Poderíamos te indicar críticas para te convencer a assistir a minissérie. O Omelete, por exemplo, começa sua crítica com “Ripley faz do tédio dos ricos o ingrediente da sua narrativa circular”. Caso você seja mais de vídeos, há aqueles críticos clássicos: Isabela Boscov nomeou seu vídeo de crítica como “Ripley: agora, sim, talentoso de verdade”; e PH Santos sempre sinalizando que é uma crítica, já diz com todas as letras no título de seu vídeo “Ripley | Crítica: Anti-série para nossos tempos!” 

É inegável ressaltar que a minissérie é toda em preto e branco, uma estética odiada por muitos e até uma barreira para algumas obras terem apelo público. É o famoso imaginário de que “preto e branco não é só filme velho?!” Neste caso não e cada espectador pode ter uma experiência diferente com a obra em preto e branco. Além da complexidade da estética preto e branco, em Ripley me parece que a ausência de cores faz o olhar buscar outras nuances, talvez assim possamos prestar atenção nas micro expressões do protagonista e dos coadjuvantes, parece uma minissérie lenta se você procura ação, mas a cada minuto os atores entregam pistas de seus personagens, para aqueles que adoram uma investigação e um desenrolar de tramas, ou essa “rede de mentira” como a Netflix descreveu, vai ter um prato cheio nesta minissérie. 

Agora, se você também ficou com um gostinho de “quero mais” após acabar de assistir a minissérie, felizmente tem duas obras da Patricia Highsmith: O talentoso Ripley livro 1Ripley Subterrâneo livro 2. Se você não teve a oportunidade de assistir o longa metragem, “O talentoso Ripley” (até a publicação deste artigo) está disponível na AppleTV e no Prime Vídeo. 

 

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Leticia Aguiar
Leticia Aguiar
Letícia Cristina é bibliotecária, empreendedora, costureira e amante dos cuidados capilares.

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