domingo, 12 de janeiro de 2025

Capítulo 3: As pessoas que amamos são as que mais vão sofrer com as consequências de nossas decisões

Após se despedirem temporariamente de sua mãe, Gabriela e Laura foram para a sala onde deveriam espera junto de seus colegas até que a reunião acabasse, para falar a verdade elas achavam que iriam encontrar poucos de seus amigos lá e achavam que apenas a mãe delas foi maluca o suficiente para concorda em ir até aquela reunião estúpida, por isso você pode imaginar o choque que elas sentiram quando perceberam que todos os seus colegas de classe estavam lá, ou seja todos os outros pais e responsáveis tinham aceitado ir para aquela perda de tempo que era a reunião.

Continua após a publicidade

-Laura, Laura, você e sua irmã finalmente chegaram, eu estava tão preocupada com vocês. – disse Helena, a melhor amiga de Laura, enquanto abraçava Gabriela achando que ela era sua irmã. Por algum motivo as pessoas viviam confundindo as duas, e isso as deixavam confusas, sim, elas tinham rosto muito parecidos (na verdade eles eram idênticos), mas também eram completamente diferentes, Laura por exemplo usava óculos e tinham um curto cabelo preto e branco (coisa que era causada por seu Piebaldismo), enquanto isso Gabriela não usava óculos e tinham um longo cabelo preto sempre preso em um rabo de cavalo, por isso era também estranho para as duas serem confundidas o tempo todo.

– Helena, você confundiu as duas de novo, você está abraçado a Gabriela e não a Laura. – disse Rafael enquanto se aproximava das três meninas, ele era um amigo de infância das duas e parecia ser a única pessoa que sabia as diferenciar, ele alguém muito certinho, era o tipo de pessoa honesta, que sempre fazia aquilo que era justo e seguia as regras, e um último detalhe que é importante de se destacar era que Rafael era cego, coisa que tornava a habilidade dele conseguir diferenciar Laura de Gabriela mais impressionante.

Continua após a publicidade

Helena percebendo seu erro se afastou rapidamente de Gabriela enquanto se desculpava por confundi-las mais uma vez, mas sinceramente aquilo fez as duas irmãs rirem, Helena uma pessoa muito fofa e protetora com seus amigos, quase como se ela fosse uma verdadeira mãe para todos que amava. Por isso nem Laura e nem Gabriela conseguiam ficar com raiva dela, e não ajudava o fato que Helena tinham lindo olhos e um rosto muito fofo e irresistível, ela parecia aquelas garotas de banda japonesas extremamente fofas e delicadas, a é um pequeno detalhe que esqueci de mencionar era que Helena era de uma família de imigrantes japonês.

Os quatro amigos então ficaram conversando entre si pelo que pareceram horas, falando sobre como foram as festas de finalmente de ano de todos e outros assuntos, na verdade o que eles queriam era sobre aquela tentativa de ataque que a turma deles sofreu no último dia de aula no ano passado, mas no fundo eles sabiam que não era um bom momento para relembrar aquele acontecimento, afinal isso deixaria a tensão que tinham naquela sala ainda maior.

Após uma hora o coordenador Vinicius abriu a porta e falou que a reunião tinha acabado e que eles estavam liberados para sair, mas apenas se forem um por um, acabou que quase ninguém respeito aquele pedido e acabaram saído correndo, Gabriela também queria sair daquele lugar o mais rápido possível, mas antes que pudesse fazer isso percebeu uma de suas colegas sentada em um canto enquanto olhava com medo para algo em suas mãos que parecia ser alguma espécie de baralho, aquela colega era a Giovanna a  “garota mística” da classe, apesar dela mesma afirmar que não era uma dessas jovens místicas, porém o apelido ficou.

Gabriela e Giovanna nunca foram muito próximas, na verdade elas nunca nem fizeram algum trabalho ou exercício juntas apesar de se sentarem relativamente perto uma da outra, porém mesmo assim Gabriela não pode deixar de sentir curiosidade e até preocupação por sua colega, afinal ela nunca tinha visto Giovanna sentir nenhum tipo de medo, por isso ela resolveu se aproximar para saber o que estava acontecendo.

– Oi Giovanna, por um acaso tem alguma coisa te incomodando? – perguntou Gabriela enquanto se sentava na cadeira ao lado de Giovanna, ela só olhou para a mãe dela e percebeu que o tal baralho se tratava de cartas de tarô.

– As cartas …… elas me disseram que uma grande mudança está prestes a acontecer. – disse Giovanna baixo o suficiente para apenas as duas ouvirem.

– E isso é algo bom ou ruim? – perguntou Gabriela fingindo inocência, final cada milímetro do rosto de Giovanna dizia que a resposta era um grandioso NÃO.

– As pessoas não entendem que o conceito de bom e ruim não é algo tão sólido quanto elas imaginam, afinal o que pode ser bom para mim pode ser ruim para outros. – explicou Giovanna enquanto se levantava para ir embora – Mas eu acredito que nesse caso, o resultado vai ser péssimo para todos nós.

Giovanna então saiu da sala deixando Gabriela confusa com tudo que tinha acabado de acontecer, achando que muito provavelmente Giovanna havia enlouquecido, afinal não tinham como um simples baralho com algumas coisas desenhadas prever o futuro e nem nada do tipo.

Porém em menos de 30 minutos Gabriela teve que morder sua língua em relação a previsão de Giovanna, afinal quando ela e Laura chegaram em casa tanto seu pai quanto sua mãe disseram a elas que não só elas iriam continuar estudado no colégio Caravaggio, com também algo eles tinham um sistema de dormitórios, ou seja elas iriam morar no mesmo lugar onde sofreram uma tentativa de assassinato.

 

Continua após a publicidade
Anna Terra
Anna Terra
Anna Terra é uma estudante de jornalismo que ama literatura e fatos bizarros e únicos sobre o mundo.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Vitória, ES
Amanhecer
05:11 am
Anoitecer
06:26 pm
26ºC
Chuva
0mm
Velocidade do Vento
5.66 km/h
13/01
Seg
Mínima
23ºC
Máxima
26ºC
14/01
Ter
Mínima
22ºC
Máxima
25ºC
15/01
Qua
Mínima
23ºC
Máxima
25ºC
16/01
Qui
Mínima
24ºC
Máxima
26ºC
Colunistas
Flávia Cysne

Desafios e esperanças para as vereadoras eleitas no Espírito Santo em...

Leia também